Agora é oficial: o uso de celulares não aumenta o risco de o usuário desenvolver câncer no cérebro.
O novo capítulo dessa polêmica – uma das maiores discussões envolvendo
esse tipo de aparelho – é um estudo publicado na Dinamarca, que
acompanhou a saúde de clientes de uma operadora local por 15 anos.
A pesquisa é uma parceria entre o Institute of Cancer Epidemiology a
Danish Cancer Society e a International Agency for Research on Cancer
(IARC). Foram pesquisadas 358.403 pessoas, das quais 10.729 apresentaram
tumores depois de 15 anos de acompanhamento – 5.111 homens e 5.618
mulheres, o que corresponde ao número médio de pacientes que desenvolvem
a doença normalmente.
Durante vários anos, os institutos coletaram dados pessoais para
amostragem, assim como o desenvolvimento ou não de tumores. A conclusão
foi que nenhuma ligação entre o uso do aparelho e o câncer foi
detectada. O estudo completo pode ser acessado aqui.
Mas há algumas brechas na pesquisa: o estudo só leva em conta adultos
que começaram a usar o celular depois da adolescência – se a doença se
desenvolver durante esse período, portanto, ainda não há uma conclusão
concreta. Além disso, ainda pode haver a formação de um tumor após os 15
anos de uso, já que o experimento limitou-se a esse período de tempo.
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